Cães Pastores
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sábado, 16 de junho de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Cão de pastoreio facilita a lida com o rebanho
Uso de border collie no manejo de animais vem sendo incentivado; trabalho pode ganhar mais eficiência
Trinta ovelhas pastavam no fundo de um piquete de cerca de meia hectare. Bia, uma Border Collie, sai correndo ao encontro delas, junta todas e as conduz até a porteira para serem tratadas. Simples e rápido assim. O cão de pastoreio não é novidade, mas em Mato Grosso do Sul não passam de cem os fazendeiros que utilizam eles na lida diária. Para mudar esta situação o CTO (Centro de Tecnologia em Ovinocultura) da Uniderp (Universidade para a Integração do Pantanal) Anhanguera tem um programa especial para popularizar esta prática por aqui.
“Com ela o serviço de cuidar das ovelhas fica bem mais fácil”, conta o médico veterinário Guilherme dos Santos Pinto, écnico responsável pelo CTO.
Bia foi doada há três anos pelo Stock Dog Ranch, para divulgação do trabalho de lida de gado com cães pastores. Hoje, a universidade organiza duas vezes por ano o curso de treinamento de cães para pastoreio.
O trabalho de Bia é bem mais complexo do que simplesmente ir buscar as ovelhas. “Ela tem de saber como vai se aproximar e por qual lado vai conduzir os animais. Se tem um mato à esquerda ela não pode chegar pela direita, senão vai enfiar todos no mato”, explica. E para saber qual é o melhor caminho para chegar ao rebanho, o peão tem de passar os comandos, que são verbais ou por apitos – para quando o cão está muito longe.
A principal vantagem de se trabalhar com um cão é a rapidez e facilidade em se conduzir o rebanho para onde quiser. “Com um cachorro desses, a única coisa que o peão tem de fazer é ir abrindo as porteiras”. Nesse “dueto”, de um homem e um cão, é possível manejar-se até 800 animais, o que vai deixar dois ou três funcionários da fazenda livres para outras atividades, e não faz diferença se são ovelhas ou vacas.
“Na verdade nós trouxemos o cão de pastoreio justamente para trabalhar com rebanhos de grande porte, porque é a maior atividade econômica em Mato Grosso do Sul. A única diferença é que, para o gado bovino, usam-se cachorros com um porte maior para poder encarar os boi, porque eles vão para cima mesmo e se impõem ao rebanho”, acrescenta o professor Marcos Barbosa, coordenador de projetos do CTO.
O processo de seleção dos cães começa desde quando são pequenos. O proprietário observa qual é o mais esperto, o que tem um comportamento mais desejado para este tipo de trabalho, e começa a treiná-lo aos seis meses. Ele vai estar completamente pronto para o trabalho em cerca de um ano aprendizado.
Os cães são treinados não somente para arrebanhar os animais, mas também para mantê-los separados um dos outros. “Se eu quero tratar aquelas que estão prenhas, por exemplo, eu as tiro de lado e a Bia não deixa elas voltarem ao grupo”. Eles ainda são ensinados para identificar um animal que esteja doente entre o rebanho. “Caso ela veja um que esteja deitado, com dificuldades, ela vai parar de tocar o grupo e vai ficar parada até que eu chegue lá e perceba a situação”.
O trabalho em grupo desses cães pode ser ainda mais eficaz. Segundo Pinto, como a tendência do canino é a de caçar em matilhas eles vão estabelecer uma hierarquia entre eles e vão administrar a condução do rebanho de forma ainda mais eficiente. Contudo, ele alerta que o treinamento tem de ser individual, pois pode gerar uma dependência entre os cães que, quando separados, não vão fazer o serviço que devem.
Um Border Collie já treinado custa entre R$ 2.500 e R$ 3.000, mas alguns podem alcançar preços bem mais altos que chegam aos R$ 8.000. Já os filhotes podem ser adquiridos entre R$ 400 e R$ 1.000,00.
O Border Collie é uma raça que veio do Reino Unido, da fronteira entre a Inglaterra e a Escócia, por isso o nome Border, que em português significa fronteira. Naquela região seu uso no pastoreio é extremamente intenso e antigo. Referências literárias desta raça são encontradas em livros que datam do ano de 1570. Durante todo este tempo, os animais foram selecionados não por sua beleza ou características corporais, mas sim por sua aptidão para pastorear, razão pele qual hoje a raça é referência nesta atividade.
Fonte: Folha do fazendeiro
Professor Marcos Barbosa, coordenador do CTO, mostra vantagens do pasteio com cães |
Trinta ovelhas pastavam no fundo de um piquete de cerca de meia hectare. Bia, uma Border Collie, sai correndo ao encontro delas, junta todas e as conduz até a porteira para serem tratadas. Simples e rápido assim. O cão de pastoreio não é novidade, mas em Mato Grosso do Sul não passam de cem os fazendeiros que utilizam eles na lida diária. Para mudar esta situação o CTO (Centro de Tecnologia em Ovinocultura) da Uniderp (Universidade para a Integração do Pantanal) Anhanguera tem um programa especial para popularizar esta prática por aqui.
“Com ela o serviço de cuidar das ovelhas fica bem mais fácil”, conta o médico veterinário Guilherme dos Santos Pinto, écnico responsável pelo CTO.
Bia foi doada há três anos pelo Stock Dog Ranch, para divulgação do trabalho de lida de gado com cães pastores. Hoje, a universidade organiza duas vezes por ano o curso de treinamento de cães para pastoreio.
O trabalho de Bia é bem mais complexo do que simplesmente ir buscar as ovelhas. “Ela tem de saber como vai se aproximar e por qual lado vai conduzir os animais. Se tem um mato à esquerda ela não pode chegar pela direita, senão vai enfiar todos no mato”, explica. E para saber qual é o melhor caminho para chegar ao rebanho, o peão tem de passar os comandos, que são verbais ou por apitos – para quando o cão está muito longe.
A principal vantagem de se trabalhar com um cão é a rapidez e facilidade em se conduzir o rebanho para onde quiser. “Com um cachorro desses, a única coisa que o peão tem de fazer é ir abrindo as porteiras”. Nesse “dueto”, de um homem e um cão, é possível manejar-se até 800 animais, o que vai deixar dois ou três funcionários da fazenda livres para outras atividades, e não faz diferença se são ovelhas ou vacas.
“Na verdade nós trouxemos o cão de pastoreio justamente para trabalhar com rebanhos de grande porte, porque é a maior atividade econômica em Mato Grosso do Sul. A única diferença é que, para o gado bovino, usam-se cachorros com um porte maior para poder encarar os boi, porque eles vão para cima mesmo e se impõem ao rebanho”, acrescenta o professor Marcos Barbosa, coordenador de projetos do CTO.
O processo de seleção dos cães começa desde quando são pequenos. O proprietário observa qual é o mais esperto, o que tem um comportamento mais desejado para este tipo de trabalho, e começa a treiná-lo aos seis meses. Ele vai estar completamente pronto para o trabalho em cerca de um ano aprendizado.
Os cães são treinados não somente para arrebanhar os animais, mas também para mantê-los separados um dos outros. “Se eu quero tratar aquelas que estão prenhas, por exemplo, eu as tiro de lado e a Bia não deixa elas voltarem ao grupo”. Eles ainda são ensinados para identificar um animal que esteja doente entre o rebanho. “Caso ela veja um que esteja deitado, com dificuldades, ela vai parar de tocar o grupo e vai ficar parada até que eu chegue lá e perceba a situação”.
O trabalho em grupo desses cães pode ser ainda mais eficaz. Segundo Pinto, como a tendência do canino é a de caçar em matilhas eles vão estabelecer uma hierarquia entre eles e vão administrar a condução do rebanho de forma ainda mais eficiente. Contudo, ele alerta que o treinamento tem de ser individual, pois pode gerar uma dependência entre os cães que, quando separados, não vão fazer o serviço que devem.
Um Border Collie já treinado custa entre R$ 2.500 e R$ 3.000, mas alguns podem alcançar preços bem mais altos que chegam aos R$ 8.000. Já os filhotes podem ser adquiridos entre R$ 400 e R$ 1.000,00.
O Border Collie é uma raça que veio do Reino Unido, da fronteira entre a Inglaterra e a Escócia, por isso o nome Border, que em português significa fronteira. Naquela região seu uso no pastoreio é extremamente intenso e antigo. Referências literárias desta raça são encontradas em livros que datam do ano de 1570. Durante todo este tempo, os animais foram selecionados não por sua beleza ou características corporais, mas sim por sua aptidão para pastorear, razão pele qual hoje a raça é referência nesta atividade.
Fonte: Folha do fazendeiro
terça-feira, 24 de abril de 2012
Cão de pastoreio
Uma ferramenta de trabalho eficiente...!!
Durante séculos, os cães dos pastores serviram o seu mestre com muito pouco reconhecimento. Foi a introdução dos primeiros concursos de pastoreio, que tiveram lugar no País de Gales, outubro de 1873, que mostraram esta raça aos olhos do público. Ao longo dos anos, a popularidade da raça como ajudante do pastor foi aumentando rapidamente, juntamente com a indústria da lã e a evolução da ovinocultura no mundo. À medida que mais e mais pastores tinham mais e mais rebanhos, tornou-se impossível a pastores solitários cuidarem dos seus rebanhos sem ajuda. Por volta de 1800, os Border Collies tinham-se tornado uma visão normal nas fazendas inglesas
Cada vez mais os cães assumem um lugar de importância na vida do homem. os cães pastores e além de serem companheiros, colaboram no manejo dos animais, tanto na pastagem como no curral de manejo, alem de aumentar a eficiência do trabalho ainda diminui significativamente custo de produção nas propriedades pastoris, a utilização de cães de pastoreio é amplamente utilizado nos maiores e mais eficientes locais de criação de ovino e caprinos no mundo como Europa, Austrália, Nova Zelândia, USA, Canadá...etc, dispensando assim a preocupação e discussão aqui se esta ferramenta funciona ou não pois é um tecnologia conhecida e bem dominada em todo mundo !!
A historia do cão de pastoreio no Brasil é recente, a partir de então a raça não parou mais crescer, pecuaristas e criadores se apaixonaram pelo serviço dos cães de pastoreio, se organizaram, fizeram outros cursos, trouxeram outros treinadores estrangeiros de renome e também mais novos cães para o Brasil, formando assim no país um plantel de nível internacional.
Hoje no Brasil temos um grande espaço para evolução dos cães de pastoreio no manejo de ovino e caprino, e outros, pois esta ferramenta facilita potencializa nossa mãos de obra do campo, que está cada dia mais rara e mais cara, precisamos ter um numero menor de funcionários, mas melhores qualificados e munidos de ferramentas adequadas pra realizarem um trabalho eficiente e de baixo custo transformando essa atividade em rentável e competitiva , isto não é só mais um modismo entre tantos que sempre assola nossa atividade rural, mas sim uma tecnologia consolidada no mundo todos a séculos, e que vem crescendo no Brasil exatamente por sua eficiência e economia...
Neste país temos grandes rebanhos de ovinos no sul do pais, como a grande população de ovinos e caprinos no nordeste, e não podemos esquecer o avanço da ovinocultura e também da caprinocultura nas outras regiões do pais nos últimos anos como sudeste centro-oeste, ampliando assim área geográfica de atuação, é só uma questão de tempo para que os cães sejam uma realidade mas propriedades rurais, fazendo parte integrante da paisagem e da vida de nosso homem do campo
A eficiência destes cães depende de alguns fatores: uma boa a implantação, cães de pastoreio é um sistema (com cerca elétrica), o rebanho tem que estar acostumado com esta ferramenta, pois boa parte de nossos rebanhos são traumatizado com ataque de cães lobos etc, tem algumas metodologias simples que facilita e muito a implantação destes cães nas propriedades, outra coisa muito importante é a qualidade genética, 85% de um cão de pastoreio esta dentro dele no seu DNA, por isso é muito importante antes de adquirir um cão de pastoreio estude bem e sempre compre de criadores comprometidos com a seleção funcional do cão de trabalho, e criadores que te dão garantia real que seu cão vai trabalhar!!
Cão de pastoreio... um dia você ainda vai ter um !!!!
Diomario Faustino Dias Barros
sexta-feira, 20 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Inteligência e seleção genética são vantagens do border collie na tarefa de conduzir o gado
Foto da internet |
Nesse momento, dois cães, que, perto dali, aguardavam inquietos pelo comando sonoro, saem em disparada rumo ao pasto. Enquanto um deles corta caminho por dentro, o outro corre ao longe para, juntos, cercarem o gado.
Agora, a cena é de ação. Sem latidos, mas com ágeis movimentos laterais nos sentidos horário e anti-horário, os cães reúnem a boiada solta e a conduzem até o curral. Em seguida, com um comando de voz, a dupla entende que a tarefa terminou e que já pode descansar.
Essa descrição ilustra a forma de pastoreio característica de um cão, cujo trabalho é conhecido nas regiões Sul e Sudeste do País, mas ainda pouco utilizado por pecuaristas em Goiás e Tocantins: o border collie. A raça é de origem européia, mas mostrou ser boa de serviço também sob as condições do clima tropical brasileiro.
“O negócio do border collie é sair para trabalhar”, explica o veterinário Gustavo Silva Alvarenga, proprietário de um rancho localizado em Santo Antônio de Goiás, onde se presta serviço particular de adestramento de animais da raça para a lida no campo.
DO instinto à eficiência
O instinto da raça geralmente se manifesta no animal ainda bem pequeno. Um sinal é quando ele começa a encantoar aves da fazenda. Mas, segundo o presidente da Associação Brasil Border Collie (ABBC), André Camozzato, para poder utilizar todo o potencial de pastoreio do cão, é necessário submetê-lo a um bom treinamento.
André compara a herança genética do border collie a uma pedra bruta. A partir da forma como os rebanhos se movem e do que o dono do cão quer que ele faça, inicia-se o “polimento” que o torna apto às tarefas da fazenda.
Tempo de treino
O grau e o tempo de adestramento dependem do que se espera do border collie. Para um serviço mais rústico, André Camozzato diz que quatro meses de treino, com comandos básicos, podem ser suficientes. Já para realizar um trabalho mais preciso, além de contar com boa genética, o cão vai precisar de oito a dez meses de treinamento.
Se o objetivo for atingir nível de competição, o tempo dedicado ao treino sobe para dois anos. O veterinário Gustavo Alvarenga explica que “não basta só tocar o gado”, pois as provas exigem que o cão faça os movimentos certos na hora certa. Em todo caso, o animal aprende a obedecer a comandos de voz (em português ou outro idioma) e de som, por meio de apito.
Para que o border collie desempenhe bem o papel de cão-pastor, alguns fatores fazem toda a diferença. “Se o cão não for bom de genética, esqueça. Se o cão for bom de genética e o treinador não souber o que faz, esqueça. Se o cão for bom de genética, o treinador for bom e o condutor não souber lidar com o cão, esqueça. Para dar certo, todos têm de participar do processo”, esclarece André Camozzato.
Aos que pretendem contar com a ajuda do border collie no campo, ele sugere buscar fornecedores idôneos e informar-se bem antes de adquirir o primeiro cão. “Se possível, veja se os pais do animal trabalham dentro das expectativas que você tem em relação ao filhote. Este tempo de pesquisa é valioso”, orienta.
Fonte: AGROLINK
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Cães de Pastoreio simplificam o trabalho e impressionam as pessoas
MISSISSIPPI STATE - "Walk up", "steady", "lie down" e "that'll do". Frases simples ditas suavemente por uma pessoa e o cão de trabalho pastoreia um grupo de animais como um expert. Na verdade, às vezes o cão é realmente um expert, mas frequentemente o verdadeiro cérebro do trabalho são os comandos ditos por um pastor experiente a seu amigo canino.
Leroy Boyd, professor de ciência animal e de gado de leite na Mississippi State University, treina Border Collies desde 1978 e ajudou a treinar condutores também. "O border collie é uma das raças caninas mais inteligentes. Seu instinto natural é cercar e trazer animais", disse Boyd. "O condutor é importante quando se quer mover os animais em direções diferentes da esperada".
Boyd disse que a pessoa e o cão devem reconhecer a distância correta entre o cão e os animais e a velocidade em que se movem. O problema mais comum é tentar lidar com um cão entusiasmado demais. "Sua genética os faz querer pastorear, mas eles não sabem ainda como fazê-lo", disse Boyd. "O condutor tem de ajudar o cão a se posicionar e movê-lo para as posições certas".
Bob Owen, treinador de cães aposentado em Oxfor, disse que a paciência do condutor é a chave de tudo. "Se você não tem paciência, você pode destruir um cão bem treinado", disse Owen. Os espectadores ficam espantados ao ver os cães atenderem comandos para ir para a esquerda ou direita mais rápidos do que muitas pessoas poderiam reagir. Owen disse que assim como com crianças, a resposta é a repetição. Enquanto parte da habilidade para o pastoreio é o instinto, o treinador aperfeiçoa a técnica. Cães aprendem mais com pessoas que conhecem o trabalho, não trabalhando com outros cães experientes. "A principal coisa que um cão jovem vai aprender com um mais velho são os maus costumes", disse Owen.
Leslie Scruggs, de Starkville, treina border collies que podem ser usados para pastorear gado, ovelhas, aves ou ainda crianças. Border Collies são também frequentemente usados em apresentações e provas. "Mais pessoas os usam para trabalho do que para shows", disse Scruggs. "Eles são ideais para trabalhar com gado de leite que precisa ser levado para um celeiro duas vezes por dia para tirar leite. Um fazendeiro pode apenas mandar o cão e ele saberá exatamente o que fazer sem supervisão".
Border collies conquistaram a reputação de cães pastores trazendo ovelhas para áreas protegidas à noite,onde predadores como os coiotes e cães selvagens não podiam atacá-los.
"Ser um border collie não garante que o cão necessariamente será um bom pastor. Você deve observar a linha de sangue, especialmente a mãe, para ver se tenderá a ser um bom pastor", disse Scruggs. "Alguns são melhores para exposições ou pets do que para o trabalho".
Com as provas caninas ganhando popularidade, Scruggs está ajudando a organizar um evento no próximo outono no Agricenter da MSU. O II Anual Golden Triangle Regional Fair terá provas de pastoreio junto com outros eventos especiais. "As pessoas estão conhecendo melhor os cães de pastoreio e apreciando as habilidades envolvidas, tanto por parte do cão como do condutor", disse Scruggs.
Comandos de pastoreio
Sheep - atrás dos carneiros
Cow - atrás dos bois
Lay down - deitado
Stay there - parado
Walk up - levantar e andar
Steady - devagar
There - local para onde deve levar o rebanho
Come by - acesso em sentido horário em direção ao rebanho
Away - acesso em sentido anti-horário em diração ao rebanho
That'll do - pare tudo e venha para cá
Cow - atrás dos bois
Lay down - deitado
Stay there - parado
Walk up - levantar e andar
Steady - devagar
There - local para onde deve levar o rebanho
Come by - acesso em sentido horário em direção ao rebanho
Away - acesso em sentido anti-horário em diração ao rebanho
That'll do - pare tudo e venha para cá
Autora: Linda Breazeale
domingo, 15 de abril de 2012
O Cão Pastor como ferramenta de Manejo Pecuário
A função básica do cão de pastoreio é o arrebanhamento (agrupamento), a condução e, em certos casos, a proteção do rebanho. Assim, podemos levá-lo a exercer essa função em diversas situações e ambientes, sempre visando a otimização do trabalho.”
Estes são alguns aspectos gerais que devem ser observados para a utilização do cão como ferramenta de trabalho com rebanhos. São tópicos importantes á serem observados pelas pessoas que pretendem usar um cão em seu dia-a-dia de trabalho (pecuária).
O Cão – características idealizadas
“O cão perfeito ainda não nasceu. O melhor cão é aquele que atende as minhas necessidades”
Arrebanhamento e Condução em:
Pastagem Esta é certamente a situação na qual o cão pode demonstrar sua maior funcionalidade. Sob comando, ele pode executar a tarefa de agrupar (arrebanhamento) e posicionar o rebanho no local desejado pelo condutor, demonstrando eficiência e produzindo uma grande economia de tempo e esforço humano. Não importando as dimensões da área de pastagem o cão deverá percorrer lateralmente a distancia necessária para atingir o ponto inverso à posição do condutor (ponto de balanço) tendo o rebanho entre eles. Em certas situações é possível que, durante a circulação do rebanho, o cão já promova o inicio do agrupamento dos animais que estivarem mais dispersos. Após o agrupamento inicia-se a condução, esta pode ocorrer sob comando do condutor ou, de forma mais natural, “automaticamente” feita pelo cão. Devemos lembrar que a “pressão” feita pelo cão deve ser o elemento propulsor da movimentação do rebanho e que em pontos de estreitamento de área, como corredores, porteiras e cantos de cerca, temos a diminuição do fluxo de animais e a pressão para a movimentação deve ser proporcional. Em todo trabalho o baixo stress deve ser preponderante.
Manejo individual em campo O cão pode, ainda apoiar o aparte o e manejo individual em campo aberto. Com o posicionamento correto do cão e do condutor este pode identificar, separar e apanhar um ou mais animais de um grupo maior; realizar a imobilização e ações curativas, casqueamento, tosquia entre outras. O cão pode ser deixado em posição de apoio ao condutor em sua proximidade ou ficar responsável pela manutenção do agrupamento do outros animais.
Piquete de confinamento Devemos pensar que os conceitos gerais citados no item anterior são também aplicáveis em áreas menores e em piquetes de confinamento. Há também a possibilidade de trabalhar o cão em ponto de balanço invertido (Drive), ou seja, empurrando o rebanho para a posição inversa a do condutor ou ainda em movimentos transversos, isso por vezes é muito útil em pequenos piquetes ou em corredores entre piquetes. O nível de pressão e o posicionamento do cão devem ser ainda mais exigidos para que haja um trabalho eficiente.
Barracões, corredores e bretes (Embarque e transporte). Nos três casos aplicam-se conceitos e observações descritas nos dois itens anteriores, detalhando-se, ainda a situação recorrente nos corredores em que haja necessidade de mudança de direção do rebanho sem que haja espaço suficiente para o reposicionamento do cão. Neste caso é importante o planejamento prévio dos movimentos de flancos e de bloqueio do rebanho a serem executados pelo cão ou pelo condutor.
Manejo do rebanho
Grupos por idade
Borregos ao péNormalmente os borregos não reconhecem a função do cão. Em uma situação de extrema pressão eles podem apresentar stress excessivo ou buscar a fuga descontrolada, fato que pode ocasionar lesões graves.
As matrizes tornam-se muito cuidadosas na proteção dos borregos e, mesmo rebanhos “quebrados”, podem confrontar o cão que, sem controle pleno, pode causar danos consideráveis a matriz, portanto a escolha do cão e introdução deste no rebanho deve ser muito criteriosa.Desmame / cordeirosTalvez a situação mais crítica seja os primeiros contatos entre os recém desmamados e o cão pastor. Deve-se tomar muito cuidado com o cão que fará este trabalho de iniciação do rebanho. A utilização de cães experientes e que trabalhem com a pressão do olhar e sem contato físico (mordida) é o mais recomendado, o procedimento do condutor deve ser calmo e de extremo controle sobre as atitudes do cão. Recomenda-se, ainda, a utilização de alguns animais adultos já quebrados para servirem de referência aos mais jovens. A área deve ser segura e adequadamente cercada, ambientes extremamente grandes ou muito pequenos podem prejudicar a ação do cão (ações mais abruptas) e a confusão pode se instalar. Subdividi-los em grupos menores também pode facilitar.
Por outro lado, um trabalho criterioso nesta fase proporcionará uma grande economia de tempo de trabalho nos momentos futuros. Os cordeiros aprendem rapidamente a respeitar o cão e facilmente cooperarão com ele pelo resto do tempo em que estiverem sob os cuidados do criador.Cordeiros para abateÉ notório que o stress é um elemento altamente desfavorável para o regime de ganho de peso. Assim, a utilização do cão pastor deve ser pautada por uma conduta disciplinada e o menos stressante possível. Se os borregos não tiveram a oportunidade de terem contato com o cão pastor em seu primeiro período de vida (rebanhos adquiridos), se faz necessária a “apresentação” destes ao cão. Isso deve ser feito aos poucos se mantendo um ambiente calmo no qual o rebanho ceda a pressão do cão e vá se apercebendo que sua presença significa “condução” e não ameaça. Este é um ponto polemico, pois é sabido que esses dois animais se encaram como caça e caçador e, por isso, as mudanças não ocorrem rapidamente. O procedimento geral se assemelha ao citado no item anterior (desmame / borregos), porém com prazos mais longos para a adaptação.
Fêmeas prenhesCuidados redobrados.É isso que permeia a conduta com as fêmeas prenhes em todos os aspectos do manejo. Com a presença do cão pastor não será diferente. Conduções tranqüilas, dando tempo para uma locomoção no ritmo exigido por cada animal. o Situações de stress não são recomendadas, porém a presença do cão bem conduzido é totalmente aceitável.
Padreadores / RufiõesEnfrentamento, essa é a palavra de ordem entre grande parte destes animais e os cães. No entanto, um trabalho de adaptação conduzido com firmeza e segurança promove bons resultados. A presença do cão bem conduzido é totalmente aceitável.
Aspectos práticos
A questão do custo de implantação e manutenção do projeto. Como ocorre a otimização do tempo e da mão-de-obra.
1. Menor tempo gasto com arrebanhamento e condução dos animais; tempo este que poderá ser empregado em outras atividades.
2. Menor esforço físico realizado pelos trabalhadores; maior disponibilidade para outras atividades.O cão substitui o funcionário? 1. A otimização do tempo e da disponibilidade da mão-de-obra pode evitar a necessidade de novas contratações ou a ocorrência de horas-extras de serviço.
2. A atividade de arrebanhamento e condução fica apoiada pelo cão que se torna um elemento facilitador. Porém, a presença do condutor é fundamental para a organização das ações de manejo ou mesmo em relação às ações atribuídas ao cão, ou seja, o cão arrebanha e conduz, o restante do manejo exige a presença do ser humano.Quanto custa ter um cão? Há uma variação muito grande de custos em função de diversos aspectos como:
- Cria e recria / compra.
- Alimentação e medidas sanitárias.
- Treinamento.
- Adaptações necessárias em cada propriedade.
- Área geográfica.Quantos cães são necessários para o trabalho? O número pode variar em relação a:
- Volume de trabalho (intensidade e peridiocidade).
- Tipo de rebanho (espécie, número, nível de confrontação).
- Condições climáticas.
- Condições físicas e sanitárias.
Canil Wolf´s Garden - www.nossocanil.com.brDivisão de cursos, treinamentos e adestramentos
Fonte: The DOG TIMES - www.dogtimes.com.br
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